AGF Brasil Seguros
centralizará sistemas com Siscorp [quarta-feira, 11 de junho de 2003 -
Primeiras/Cases ]
A Siscorp finalizou um amplo
projeto de centralização de sistemas na AGF Brasil Seguros. O
trabalho possibilitou que todas as informações relativas aos
corretores e clientes das mais de 100 filiais da seguradora
espalhadas pelo País fossem agrupadas em um único Data Center.
Para tanto, a companhia investiu aproximadamente R$ 10
milhões.
A partir de agora, as filiais da
AGF não armazenam suas informações localmente, o que
possibilita à seguradora economia de custos operacionais,
segurança dos dados, melhoria no atendimento ao cliente e
rapidez no acesso às informações. ''A decisão pela
centralização foi inovadora e o resultado muito positivo. Com
o sistema fragmentado, por vezes, tínhamos dificuldade em
acessar nossos próprios dados, o que nos causava problemas
operacionais'', explica o CIO da seguradora, José Adalberto
Ferrara.
O projeto desenvolvido pela
Siscorp durou cinco meses e contou com o trabalho de seis
consultores full-time na AGF. De acordo com Marcelo Freitas da
Silva, sócio-diretor da Siscorp, ''o trabalho não se
restringiu à centralização. Houve também um trabalho de
adaptação para o novo sistema. O sucesso foi tanto, que o novo
sistema opera com folga''.
Para viabilizar a centralização
foi necessária a criação de Data Center e de Back-up Center,
que rodam com servidores RISC de última geração.
Paralelamente, a AGF aumentou sua rede de dados de 35 para 110
unidades de atendimento, incluindo filiais, inspetorias e
representações. Toda a arquitetura de armazenamento e
processamento das informações foi revista para se adequar nos
padrões do novo sistema e o call center foi
ampliado.
O CIO da seguradora explica que a
solução aumentou a eficiência operacional da AGF. ''Agora,
nosso sistema opera full-time. Nosso ambiente computacional e
sistêmico nos permite atender aos corretores e clientes 24
horas por dia. Antes, porém, tínhamos limitação de horário e
nosso contato com as filiais ficava comprometido. Para se ter
uma idéia, era preciso buscar as informações das filiais à
noite para não comprometer o atendimento aos corretores feito
nas filiais'', diz.
Após a centralização, o volume de
emissão de apólices cresceu 30%, o que foi feito sem aumento
de custos operacionais e permitiu que a AGF iniciasse o
processo de centralização de emissão de apólices. ''Com nossos
dados agrupados, o próximo passo agora é investir em projetos
que viabilizem a mudança do Modelo Operacional da AGF. Um
deles, já em fase inicial, é o de centralização de emissão de
apólices, para tirar das filiais boa parte dos processos
operacionais''.
É justamente a diminuição da
carga operacional das filiais um dos principais objetivos da
centralização. De acordo com Ferrara, 70% do trabalho das
filiais é operacional. ''Queremos que nossa equipe se dedique
ao relacionamento com o corretor. Tudo o que for operacional
fica a cargo da matriz. A filial tem de estar voltada aos
negócios, à divulgação e comercialização dos produtos e
serviços perante os corretores. Além disso, queremos preservar
o know-how das filiais no tratamento com os corretores e
clientes'', explica. ''A informação centralizada melhora o
relacionamento da AGF com o mercado e nos permite detectar
oportunidades de venda cruzada'', completa.
O executivo acredita também que o
investimento na centralização abrirá novas possibilidades à
companhia. ''Com o sistema unificado, nossa chance de
crescimento orgânico é muito maior. Temos condições de abrir
novas filiais investindo menos, uma vez que não há custos
altos em sistemas locais e em equipe técnica, pois a matriz
concentra todas as informações e conta com toda a estrutura
necessária'', finaliza.
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